A experiência mostra-me, no entanto, que algumas escolas de pensamento e consultores que defendem abordagens radicais apresentam por vezes melhores resultados. A explicação que encontro é que ao destruírem a estrutura da empresa para reconstruir de acordo com o seu modelo, destroem também os factores internos de resistência, que numa abordagem de melhoria incremental se mantém e que muitas vezes são suficientes para porem em causa o sucesso dos projectos.
Concluo que o sucesso destas abordagens radicais não está no facto do modelo proposto ser melhor, mas sim no efeito colateral de destruição da estrutura organizativa ter criado as condições para a implementação com menores resistências.